[2023]

E NUNCA AS MINHAS MÃOS ESTÃO VAZIAS
Uma produção de Cristian Duarte em companhia

SINOPSE

“E nunca as minhas mãos estão vazias”, de Cristian Duarte em companhia, reúne nove artistas em uma dança que faz do encontro um campo instável de produção de presenças. Sons, gestos e palavras emergem de seus repertórios ativados ao vivo, compondo e descompondo sentidos continuamente, como um tecido que tensiona e distensiona em cada presença que se manifesta.

O que se cria ali — no entre — só é possível porque não se está só. A obra se constrói como a soma das perspectivas e da convivência como método e matéria. Não se trata de uma narrativa única, mas de uma escuta radical às singularidades em relação. Estar junto na diferença é a aposta para um modo de resistência, invenção e continuidade. Esta dança insiste na coletividade como gesto político. O que ainda nos resta mover quando quase tudo parece ruir?

RELEASE

“E nunca as minhas mãos estão vazias” – Cristian Duarte em companhia

“E nunca as minhas mãos estão vazias” reúne nove artistas de formações e repertórios diversos em uma dança que faz do encontro um campo instável e vivo de produção de presenças. A obra propõe uma experiência sensível de convivência radical, em que sons, gestos e palavras são acionados ao vivo, compondo e descompondo sentidos em constante transformação.

Não há narrativa única. A singularidade de cada artista se inscreve na cena como matéria e método, acionando um organismo coletivo que pulsa entre o caos e a escuta. O que se cria ali — no entre — só é possível porque não se está só. A convivência é tratada não como harmonia, mas como atrito capaz de reinventar modos de estar junto em tempos de fragmentação.

Inspirada no poema “Apesar das ruínas e da morte”, da poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, a obra também evoca a persistência do sonho e da ação em contextos de guerra. O título, imortalizado na voz de Maria Bethânia, dá corpo a uma coreografia feita de cacos, memórias, ruídos e desejos, que se articulam em uma dramaturgia estruturada, mas aberta ao risco e à vitalidade da improvisação cênica.

Com um elenco que dança, fala e sonoriza ao vivo, E nunca as minhas mãos estão vazias propõe uma experiência labiríntica em que as fronteiras entre corpo, som e palavra se embaralham. Como aponta o crítico Renan Marcondes, a obra ativa um modo de presença “sempre junto e nunca igual”. Rodrigo Monteiro destaca a ativação de uma “democracia radical” em cena, em que as hierarquias tradicionais entre criação e execução são constantemente tensionadas.

CRÉDITOS

Coreografia, Criação e Direção
Cristian Duarte
Criação e Dança
Aline Bonamin, Allyson Amaral, Andrea Rosa Sá, Danielli Mendes, Felipe Stocco, Gabriel Fernandez Tolgyesi, Leandro Berton, Maurício Alves e Paulo Carpino
Acompanhamento Dramatúrgico
Júlia Rocha
Iluminação
André Boll/Santa Luz
Concepção sonora e Figurinos
em companhia
Performance sonora
elenco
Tec de som
a definir
Fotografia
Mayra Azzi ou Haroldo Saboia
Vídeo
Iago Mati
Apoio/suporte no desenvolvimento
Casa do Povo, MoviCena/Rafael Petri Produções, Bonobos Produções
Produção Lud Picosque - Corpo Rastreado

Uma criação de Cristian Duarte em companhia realizada por meio do edital da 32ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.


⭕️ Indicação etária: 14 anos
⏳ Duração: 60 minutos



CRÍTICAS_I M P R E S S Õ E S
  • por Renan Marcondes_lá . textos para danças - Janeiro 2024
  • ENG
  • por Rodrigo Monteiro_Oblíqua - Dezembro 2023
  • por Wagner Schwartz - Dezembro 2023
  • por Daniel Fagus Kairoz - Dezembro 2023
  • [2023]

    E NUNCA AS MINHAS MÃOS ESTÃO VAZIAS_AND MY HANDS ARE NEVER EMPTY
    A production by Cristian Duarte em companhia

    SYNOPSIS

    E nunca as minhas mãos estão vazias (And my hands are never empty), by Cristian Duarte em companhia, brings together nine artists in a dance that transforms encounter into an unstable field of presence-making. Sounds, gestures, and words emerge from their repertoires activated live, continuously composing and decomposing senses, like a tissue that tenses and relaxes with each presence that manifests.

    What is created — in the in-between — is only possible because no one is alone. The piece unfolds as a sum of perspectives, where coexistence is both method and matter. This is not a single narrative, but a radical listening to singularities in relation. Being together in difference is the wager — the only condition for resistance, invention, and continuity. This dance insists on collectivity as a political gesture. What movement remains when nearly everything seems to ruin?

    RELEASE

    E nunca as minhas mãos estão vazias_And my hands are never empty – Cristian Duarte em companhia

    E nunca as minhas mãos estão vazias_And my hands are never empty brings together nine artists from diverse backgrounds and repertoires in a dance that turns encounter into a live, unstable field of meaning-making. The work proposes a sensitive experience of radical coexistence, in which sounds, gestures, and words are activated live, composing and decomposing senses in constant transformation.

    There is no single narrative. Each artist’s singularity enters the scene as both matter and method, activating a collective organism that pulses between chaos and listening. What is generated — in the in-between — only happens because no one is alone. Coexistence is approached not as harmony, but as friction, capable of reinventing ways of being together in times of fragmentation.

    Inspired by the poem “Despite the ruins and death” by Portuguese poet Sophia de Mello Breyner Andresen, the work also evokes the persistence of dreaming and action in times of war. The title, immortalized by the voice of Maria Bethânia, gives form to a choreography made of shards, memories, noise, and desires — articulated through a structured dramaturgy open to the risk and vitality of scenic improvisation.

    With a cast that dances, speaks, and performs sound live, the piece proposes a labyrinthine experience in which the borders between body, sound, and word become entangled. As critic Renan Marcondes notes, the piece activates a mode of presence that is “always together and never the same.” Rodrigo Monteiro highlights the enactment of a “radical democracy” on stage, where traditional hierarchies between creation and execution are constantly put into tension.

    CREDITS

    Choreography, Creation, and Direction
    Cristian Duarte
    Creation and Dance
    Aline Bonamin, Allyson Amaral, Andrea Rosa Sá, Danielli Mendes, Felipe Stocco, Gabriel Fernandez Tolgyesi, Leandro Berton, Maurício Alves and Paulo Carpino
    Dramaturgical Accompaniment
    Júlia Rocha
    Lighting
    André Boll / Santa Luz
    Sound Design and Costumes
    em companhia
    Live Sound Performance
    cast
    Sound Technician
    to be confirmed
    Photography
    Mayra Azzi or Haroldo Saboia
    Video
    Iago Mati
    Development support
    Casa do Povo, MoviCena/Rafael Petri Produções, Bonobos Produções
    Production
    Lud Picosque – Corpo Rastreado

    A creation by Cristian Duarte em companhia, supported by the 32nd edition of the Municipal Dance Funding Program of the City of São Paulo – Municipal Secretariat of Culture.

    ⭕️ Age rating: 14+
    ⏳ Duration: 60 minutes


  • UP
  • by Renan Marcondes_lá . texts for dances - Jan 2024
  • by Rodrigo Monteiro_Oblíqua - Dec 2023
  • by Wagner Schwartz - Dec 2023
  • by Daniel Fagus Kairoz - Dec 2023
  • REVIEWS_IMPRESSIONS