[2014]

BIOMASHUP

um concerto de dança para 6 bailarinos e 1 músico

Dirigido por Cristian Duarte, o trabalho nos convida a um exercício de percepção permanente de um espaço ressonando ficções cinéticas. Os bailarinos, como forças dinâmicas, disponibilizam seus arquivos da dança, produzindo um campo de contaminação e regeneração povoado pela diferença de possibilidades e intensidades não esgotadas pelo tempo histórico. Ao vivo, o músico Tom Monteiro junto com o instrumento russo theremin – um dos primeiros instrumentos eletrônicos a ser inventado, e um dos poucos que pode ser tocado sem contato físico – enuncia desde o primeiro segundo a ética do trabalho: construir um movimento que é corpo sem ser do corpo. (Katz, 2014)

Biomashup estreou no Lote/Casa do Povo em Agosto de 2014. No mesmo ano recebeu os prêmios: APCA (Associação Paulista de Crísticos de Arte) de Pesquisa em Dança e Prêmio Denilto Gomes de Criação em Dança.

“Com Biomashup, a segunda de duas performances que o artista da dança brasileiro Cristian Duarte apresentou no Festival Internacional de Artes ‘pré-temporada festival OPEN em Cingapura, ele provou ser um mestre de investigação do corpo. Biomashup, como seus outros trabalhos, The Hot One Hundred Choreographers, que é um estudo sobre o funcionamento do corpo. Mas, ao contrário de The Hot One Hundred Choreographers que relacionava o corpo diretamente para a política da memória, Biomashup foi um exercício de pureza visceral, emoldurando o corpo para o que claramente era – uma entidade física”.
Lee Wai Mun, The Straits Times, de Cingapura

“uma rara combinação de densidade e beleza [que] inaugura um modo de dizer o próprio e o comum no corpo.”

“Os diferentes conhecimentos que se estabilizaram no corpo de cada um dos seis excelentes intérpretes vão sendo mostrados não como suas posses e sem atá-los aos pronomes pessoais. A forma que cada passo toma aparece como um desígnio (de design, de desenho, de destino), ou seja, vai simplesmente acontecendo como uma organização motora indispensável para o corpo dançar. Esse jeito que despoja consegue misturar o geral (vida) e o particular (história pessoal).”
Helena Katz, Caderno 2/O Estado de São São Paulo

“Biomashup, resultado da terceira edição do projeto de residência artística Lote#, comprova a consistência e fertilidade deste trabalho de pesquisa dirigido por Cristian Duarte desde 2011. Concebida em um local histórico de São Paulo, a Casa do Povo, a obra promove um jogo de resignificações – do espaço, do movimento, do tempo -, estabelecendo com o público uma dinâmica sensorial que estimula a percepção em ritmo incessante e compartilhado”.
Ana Francisca Ponzio, Prêmio APCA 2014/Revista APCA

Coreografia, Criação e Direção
Cristian Duarte

Criação e Dança
Alexandre Magno, Aline Bonamin, Clarice Lima, Felipe Stocco, Leandro Berton, Patrícia Árabe e Tom Monteiro

Concepção musical para theremin
Tom Monteiro

Desenho de Luz
André Boll

Figurino
Daniel Lie
Fotografia
Haroldo Saboia
Design Gráfico
Renan CostaLima
Consultoria Artística
Bruno Levorin
Produção Executiva
Daniel Cordova
Realização e Apoio
residência artística Lote#3, 15ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo e Casa do Povo
Apoio para pesquisa
Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012/14
Co-produção
Festival Panorama 2014
Agradecimentos
residentes Lote#123, Mariana Kurowski e Ingrid Laurentino (estágio Edasp) pelo carinho com o projeto

Duração
90 minutos



  • Singapore REVIEW, The Straits Times, LEE MUN WAI
  • Crítica OESP, Caderno 2, 17/08/2014, HELENA KATZ
  • ENG
  • UP
  • VARIATIONS
  • [2014]

    BIOMASHUP

    a dance concert for 6 dancers and 1 musician

    Directed by Cristian Duarte, the work invites us to an exercise in permanent perception of a space resonating kinetic fictions. Dancers, as dynamic forces, make their dance archives available, producing a field of contamination and regeneration populated by the difference in possibilities and intensities not exhausted by historical time. Live, musician Tom Monteiro, together with the Russian instrument theremin – one of the first electronic instruments to be invented, and one of the few that can be played without physical contact – enunciates from the first second the work ethic: building a movement that is body without being of the body. (Katz, 2014)

    Biomashup premiered at Lote/Casa do Povo in August 2014. In the same year it received the awards: APCA (Associação Paulista de Crísticos de Arte) for Research in Dance and the Denilto Gomes Award for Creation in Dance.

    “With Biomashup, the second of two performances that Brazilian dance artist Cristian Duarte presented at the Festival Internacional de Artes' pre-season OPEN festival in Singapore, he proved himself a master of investigating the body. Biomashup, like his other works, The Hot One Hundred Choreographers, which is a study of how the body works. But unlike The Hot One Hundred Choreographers which related the body directly to the politics of memory, Biomashup was an exercise in visceral purity, framing the body for what it clearly was – a physical entity.”
    Lee Wai Mun, The Straits Times, Singapore

    “a rare combination of density and beauty [that] inaugurates a way of saying the personal and the common in the body.”

    “The different knowledge that was stabilized in the body of each of the six excellent interpreters is being shown not as their possessions and without tying them to personal pronouns. The form that each step takes appears as an intention (of design, of design, of destiny), that is, it simply happens as an indispensable motor organization for the body to dance. This stripping way manages to mix the general (life) and the particular (personal history).”
    Helena Katz, Caderno 2/O Estado de São Paulo

    “Biomashup, the result of the third edition of the Lote# artistic residency project, proves the consistency and fertility of this research work directed by Cristian Duarte since 2011. Conceived in a historic location in São Paulo, Casa do Povo, the work promotes a game of resignifications – of space, movement, time -, establishing with the public a sensorial dynamic that stimulates perception in an incessant and shared rhythm”.
    Ana Francisca Ponzio, APCA Award 2014/APCA Magazine

    Choreography, Creation and Direction
    Cristian Duarte

    Creation and Dance
    Alexandre Magno, Aline Bonamin, Clarice Lima, Felipe Stocco, Leandro Berton, Patrícia Arabe and Tom Monteiro

    Musical design for Theremin
    Tom Monteiro

    Light design
    André Boll

    Costume design
    Daniel Lie
    Photography
    Haroldo Saboia
    Graphic design
    Renan CostaLima
    Artistic Consultancy
    Bruno Levorin
    Executive Production
    Daniel Cordova
    Realization and Support
    artistic residency Lote#3, 15th Edition of the Municipal Dance Promotion Program for the city of São Paulo and Casa do Povo
    Research support
    Rumos Itaú Cultural Dance Program 2012/14
    Co-production
    Panorama Festival 2014
    Thanks
    residents Lote#123, Mariana Kurowski and Ingrid Laurentino (Edasp internship) for their affection with the project

    Duration
    90 minutes
  • Crítica OESP, Caderno 2, 17/08/2014, HELENA KATZ
  • Singapore REVIEW, The Straits Times, LEE MUN WAI