SURRADÁ

“[...] Eu tenho percebido nossa atualidade muito borrada entre realismo-surrealismo. O que é real pra mim tem parecido o que eu entendo (ou entendia) como surreal e o surreal (como eu sabia) parece normal. Por isso tenho tido vontade de olhar para o aspecto do inconsciente que é uma das características marcantes do surrealismo. Mas também a subversão do dadaísmo. Um manifesto que, de certa forma, transformou a realidade mais ordinária em arte. Além das lógicas conceituais desses movimentos, também me instiga a estética de como usam cores, de como produzem aproximações entre corpos e coisas improváveis. A vontade é de testar o que esses movimentos, e aquilo que recolhermos de referências, podem provocar outras articulações em nosso modo de imaginar, pensar, criar, se mover....” Cristian Duarte sobre SURRADÁ, um dos procedimentos de sua nova criação - despedançada.

Desenvolvida ao longo do processo de ENSaulas, no projeto F0RA de Cristian Duarte em companhia, SURRADÁ é uma jam virtu\sensori/al, cinestésica e cinestética, que utiliza da plataforma Zoom e do audiovisual para co/mover seus participantes e seus ambientes. O título dessa ferramenta/procedimento coreográfico/jam surge enquanto fusão das palavras SURREALISMO e DADÁ, movimentos artísticos modernistas europeus da primeira metade do século XX, que modificaram paradigmas/entendimentos sobre arte e fazer artístico - e que reverberaram nos modos de produção artística desta criação.

“[...] Surradá - completa Duarte - é uma fusão; surrealismo mais dadaísmo: pega do seu inconsciente, do improvável, do fantástico e pega também da vida lá fora, da rotina, da tv, da política e de onde mais seja seu ‘real’ pra dar uma surra poéticaudiovisual criada em con/junto tátil”.

Em surradá, as participantes oscilam entre vários "papéis" em tempo real. Elas são performers, atrizes, dramaturgistas, roteiristas, editoras, djs... e o que mais for necessário para que o filme não pare de seguir. A seguir dois surradás com as artistas da ensaula.
SURRADÁ

“[...] He notado nuestra actualidad muy difusa entre realismo-surrealismo. Lo que es real para mí se ha sentido como lo que entiendo (o entendido) como surrealista y lo surrealista (como yo sabía) se siente normal. Por eso he querido mirar el aspecto del inconsciente, que es una de las señas de identidad del surrealismo. Pero también la subversión del dadaísmo. Un manifiesto que, en cierto modo, transformó la realidad más ordinaria en arte. Además de la lógica conceptual de estos movimientos, también me instiga la estética de cómo usan los colores, de cómo producen aproximaciones entre cuerpos y cosas improbables. El deseo es probar qué estos movimientos, y lo que recogemos de las referencias, pueden provocar otras articulaciones en nuestra forma de imaginar, pensar, crear, mover...” Cristian Duarte sobre SURRADÁ, uno de los procedimientos de su nueva creación - despedançada.

Desarrollado durante el proceso de ENSaulas en el proyecto F0RA de Cristian Duarte en compania, SURRADÁ es una jam virtu\sensori/al, kinestésica y kinestética, que utiliza la plataforma Zoom y del audiovisual para co/mover sus participantes y sus entornos. El título de esta herramienta/procedimiento coreográfico/jam aparece como una fusión de las palabras SURREALISMO y DADÁ, movimientos artísticos modernistas europeos de la primera mitad del siglo XX, que cambiaron paradigmas/entendimientos sobre el arte y la creación artística - y que reverberaron en los modos de producción artística de esta creación.

“[...] Surradá - completa Duarte - es una fusión; surrealismo más dadaísmo: toma de tu inconsciente, lo improbable, lo fantástico y también toma de la vida en el exterior, de la rutina, la televisión, la política y donde sea tu 'real' para dar una paliza poéticaudiovisual creada en un plató táctil ”.

En surradá, las participantes oscilan entre varios "roles" en tiempo real. Son performers, actrices, dramaturgas, guionistas, editores, djs ... y todo lo que sea necesario para que la película siga adelante. A continuación se muestra dos surradás con las artistas de la ensaula.
SURRADÁ

“[...] I have noticed our actuality very blurred between realism-surrealism. What's real to me has felt like what I understand (or understood) to be surreal and the surreal (as I knew) feels normal. That's why I've been keen to look at the aspect of the unconscious, which is one of the characteristics of surrealism. But also the subversion of Dadaism. A manifesto that, in a way, transformed the most ordinary reality into art. In addition to the conceptual logic of these movements, the aesthetics of how they use colors, of how they produce approximations between bodies and improbable things, also instigate me. The desire is to test what these movements, and what we gather from references, can provoke other articulations in our way of imagining, thinking, creating, moving....” Cristian Duarte on SURRADÁ, one of the procedures of his new creation - despedançada.

Developed during the ENSaulas process - a hybrid of rehearsal and class - in Cristian Duarte in company F0RA project, SURRADÁ is a virtu\sensori/al, kinesthetic and kinaesthetic jam, which uses the audiovisual platform Zoom to co/move its participants and their environments. The title of this tool/choreographic procedure/jam appears as a fusion of the words SURREALISM and DADÁ, European modernist artistic movements of the first half of the 20th century, which changed paradigms/understandings about art and artistic making - and which reverberated in the modes of the artistic production of this creation .

“[...] Surradá - completes Duarte - is a fusion; Surrealism and Dadaism: it takes from your unconscious, the improbable, the fantastic and also takes from ordinary life, from the routine, TV, politics and wherever else is your 'real' to give a poeticaudiovisual spank created in a tactile set ”.

In surradá, the participants oscillate between various "roles" in real time. They are performers, actresses, playwrights, screenwriters, editors, djs... and whatever else is necessary for the film to keep going. Next is two samples of surradá with the artists of the ensaula.