[2003]
MIDDLE HIGHT TONES
Criação
Cristian Duarte e Shani Granot
Dança
Cristian Duarte, Shani Granot e Peter Fol
Técnica
Peter Fol
Orientação
Jan Ritsema e Jonathan Burrows
Production
PARTS
Réalisation
Théâtre de la Bastille.
“Às vezes é útil ver um organismo, até mesmo o homem, como um mecanismo de autopreservação”, afirma o biólogo S. Anthony Barnett. “A regulação depende da mudança, especialmente da mudança de comportamento. Além disso, uma pessoa não é uma máquina. As pessoas têm vontade própria.” Esta frase é a base dos “tons médios altos” do artista brasileiro Cristian Duarte. E reage com perguntas incômodas: Quais são os limites da autonomia humana? E qual é a diferença entre caminhar e ser caminhado? O resultado é uma obra criteriosa, estruturada com lucidez e repleta de sensibilidade irônica, com off-voice terna e música de Ricky Martin, Kylie Minogue e Leonhard Cohen.
/
"Sometimes it is useful to see an organism, even man, as a self-preserving mechanism“, claims biologist S. Anthony Barnett. „Regulation depends on change, especially change in behaviour. What is more, a person is no machine. People have their own will.“ This sentence forms the basis of „middle high tones“ by Brazilian artist Cristian Duarte. And he reacts with uncomfortable questions: What are the limits of human autonomy? And what is the difference between walking and being walked? The result is a discerning work, lucidly structured and full of ironic sensitivity, with a tender off-voice and music by Ricky Martin, Kylie Minogue and Leonhard Cohen.